NÃO PERCA A HORA!

@@@ CUIDADO COM AS FESTAS JUNINAS.@@@




CRENTES COMENDO DA PIPOCA DO EXU.

A QUESTÃO DA IDOLATRIA Idolatria, no grego “EIDOLOLATRIA” significa: “culto aos falsos deuses” ou “adoração de ídolos”। Esta adoração pode se referir a ídolos ou imagens propriamente ditas, ou então a tudo aquilo que porventura ocupe o lugar de Deus no coração do homem.


Por que Deus abomina qualquer tipo de idolatria? - Sl 115.4-7; 1 Co 8.4 - A Bíblia afirma que o ídolo em si é apenas um pedaço de madeira, pedra, etc., esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo.

FOTO DE BAAL




- Êx 20.3-5; Is 42.8 - O nosso Deus não divide a sua Glória com ninguém. - Ez 14.3,4 - Note que há ídolos que levantamos em nossos corações (ex: avareza: Cl 3.5). Precisamos identificá-los e renunciar a sua força em nós.

- Dt 18.9-12; Is 8.19,20 – O ato de comungar com pessoas que já morreram ou idolatrá-las está ligado à prática do espiritismo, magia negra, leitura de sorte, feitiçaria, bruxaria, etc.

Segundo as escrituras, todas estas práticas envolvem submissão e culto aos demônios, e são abomináveis ao Senhor. OBS: a definição da Enciclopédia Britânica (BARSA) para FESTA RELIGIOSA é: Um dia consagrado à memória ou à comemoração de um evento histórico religioso.



- Dt 32.17; Sl 106.36; 1 Co 10.20,28 - Por traz de cada ídolo há demônios que estão agindo, os quais são seres sobrenaturais controlados pelo Diabo. Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios.

Ex: Alguns “santos” da Igreja Católica e sua correlação com entidades espíritas: - Iemanjá ? Senhora Aparecida. - Xangô ? São Jerônimo. - Oxossi ? São Sebastião. - Iorí ? Cosme e Damião.

4. A CELEBRAÇÃO DO “DIA DE SÃO JOÃO” Registros históricos declaram que no século sexto, missionários foram enviados para o norte da Europa para juntar pagãos ao grupo romano.

Eles descobriram que o dia 24 de junho era muito popular entre esses povos, pois era quando ocorria o solstício de verão (solstício: época em que o sol afasta-se o máximo possível da linha do equador).

Procuraram, então, cristianizar este dia, mas como? Por esse tempo o 25 de dezembro havia sido adotado pela igreja romanista como o natalício de Cristo.

Desde que 24 de junho era aproximadamente seis meses antes de 25 de dezembro, por que não chamar este o natalício de João Batista? João nasceu, devemos lembrar, seis meses antes de Jesus (Lc. 1:26,36).

Assim sendo, o dia 24 de junho passou a ser conhecido no calendário papal como sendo o Dia de São João.

Na Bretanha (Inglaterra), antes da entrada do cristianismo, o 24 de junho era celebrado pelos druidas com fogos de artifícios em honra ao deus Baal.






Quando este dia tornou-se dedicado a São João, os fogos sagrados também foram adotados e tornaram-se “as fogueiras de São João”! Ainda hoje o dia 24 de junho é largamente celebrado na Escandinávia, na Alemanha e na Finlândia com fogueiras pagãs.





A história relata que até o século passado os camponeses da Finlândia praticavam encantamentos mágicos durante o solstício de verão, a fim de obterem maior fertilidade nos animais.

No Brasil as “festas juninas” são realizadas em todo o país no mês de junho (daí o nome “juninas”, e culminam no Dia de São João).

O principal momento da festa é a quadrilha, em que vários casais vestidos de caipira encenam uma cerimônia de casamento (que normalmente não acontece).




CONCLUSÃO: 1. NÃO PODEMOS AGIR COMO IGNORANTES (Ingênuos, imprudentes, néscios) - Ef 6.2; Ef 5.15; 2 Co 2.11; Ef 4.27 2. SE TEMOS O CONHECIMENTO DE QUE ALGO É CONSAGRADO A ÍDOLOS, DEVEMOS NOS ABSTER - 1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11 3.

TEMOS A RESPONSABILIDADE DE ENSINAR NOSSOS FILHOS A SE POSICIONAREM - Não podemos transferir para a Igreja a responsabilidade que é nossa – Dt 6.3-9; Pv 22.6 4.

PRECISAMOS FUGIR DE TODA A APARÊNCIA DO MAL - 1 Co 10.23-33; Pv 6.28
MUITAS PESSOAS SE DEIXAM ENGANAR PELAS APARÊNCIAS, E ACABAM ADORANDO E SERVINDO DEMÔNIOS COM OU SEM CONCIÊNCIA.

FESTEJANDO e COMEMORANDO JUNTO NOS DIAS SAGRADOS A ESTAS ENTIDADES.



COMENDO SUA COMIDA OFERECIDA, PARTICIPANDO DE SUAS COMEMORAÇÕES.
1 Coríntios 8:10 Pois se alguém te vir a ti que tens ciência, sentado à mesa em templo de ídolo, não será a consciência do tal, sendo ele fraco, animada a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?

1 Coríntios 10:21 Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.

Atos 15:29 que vos abstenhais de coisas sacrificadas aos ídolos, de sangue, de animais sufocados e de fornicação; destas coisas fareis bem de vos guardar. Saúde.




Os Orixás e seus dias de comemoração (sincretismo Afro-Católico):

Exu* (sincretizado como) - Santo Antônio- Dia 13 de Junho








Iansã*(sincretizado como) -Santa Barbara- Dia 04 de Dezembro






Iemanjá* (sincretizado como) – Nossa Senhora Aparecida – Dia 12 de Outubro


















Nanã* (sincretizado como)- Nossa Senhora de Santa Anna- Dia 26 de Julho

Oba*(sincretizado como)- Joana D’ Arc – Dia 30 de Maio

Obaluayê*(sincretizado como)- São Roque- Dia 16 de Agosto

Ogum*(sincretizado como)- São Jorge- Dia 23 de Abril
FOTOS DE OGUM (Orixá) a quem se atribui a transmissão da técnica da metalurgia do ferro aos homens, e que no Brasil é cultuado mais por sua belicosidade; na umbanda, é protetor das demandas jurídicas dos fiéis.





SÃO JORGE (São Jorge) é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro













Oxalá* (sincretizado como)- Jesus Cristo- 25 de Dezembro
(FOTOS DE OXALÁ)













(FOTOS DE JESUS)












Omolu*(sincretizado como)-São Lázaro- Dia 17 de Dezembro
(FOTO DE OMOLU)






(FOTO DE SÃO LAZARO)








Oxossi*(sincretizado como)- São Sebastião- 20 de Janeiro

(FOTOS DE OXOSSI)





(FOTOS DE SÃO SEBASTIÃO)




Oxum*(sincretizado como)- Nossa Senhora da Conceição- 8 de Dezembro

Oxumaré*(sincretizado como)- São Bartolomeu- 24 de Agosto

Xangô* (sincretizado como)- São Jerônimo- 30 de Setembro

Cuidado para não se deixar levar pelos descompromissados, que caminham a passos largo para o inferno.

AGORA VOCÊ DEVE ESTAR SE PERGUNTANDO: ENTÃO O QUE EU FIZ FOI PECADO?
MAS MEU LIDER DISSE QUE PODIA, NÃO TINHA PROBLEMA.
A BIBLIA RESPONDE MUITO MELHOR E COM EXATIDÃO DO QUE CERTOS LIDERES SEM CONHECIMENTO.
UM DIPLOMA NÃO GARANTE CONHECIMENTO, MUITO MENOS ESPIRITUALIDADE.

SIMPLESMENTE MOSTRA QUE A PESSOA PASSOU EM UMA PROVA DE EXAME.

Hebreus 10:26 Pois se pecamos voluntariamente, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Temos que Continuar a OBEDECER A VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS.
Hoje muitos Líderes trazem as comemorações SATÂNICAS pra dentro das igrejas para atrair, pessoas.
2 Pedro 2:14 Eles têm os olhos cheios de adultério, e não cessam de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na avareza, filhos de maldição.
Hoje a igreja esta sendo forçada a sinônimo de estatus, religiosidade, política, clube social etc.
O que era pecado, agora esta sendo cultivado como mal do século.
Ou seja não orienta-se as pessoas a não praticarem SEXO antes do casamente, e sim que não esqueçam de usar CAMISINHA.
ESTA É A GERAÇÃO QUE ESTA SENDO FORMADA PELA LIDERANÇA ATUAL.
A IGREJA como um todo perdeu o RUMO, estão todos andando conforme suas CONCUPISCÊNCIA

1 João 3:8 quem comete pecado é do Diabo, porque o Diabo peca desde o princípio. Para destruir as obras do Diabo é que o Filho de Deus se manifestou..

Gálatas 5:16 Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
1 João 2:16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
1 João 2:17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Mas Deus sempre levanta uma semente pura que se destaca e prima pela OBEDIÊNCIA AS SAGRADAS ESCRITURAS.
Existem muitos Ébrios ensinando como se fossem SALVOS, achando que Deus simplesmente perdoa, sim Ele Deus perdoa o pecador arrependido, mas aquele que volta a pratica do mal é como o cão ao proprio VÔMITO.
Salmos 107:27 Andam e cambaleiam como ébrios, e esvai-se-lhes toda a sua sabedoria.
Joel 1:5 Despertai ébrios, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca.
Romanos 11:21 Não te ensoberbeças, mas teme; porque se Deus não poupou os ramos naturais, não te poupará a ti.
2 Pedro 2:4 Pois se Deus não poupou a anjos, quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos de escuridão, para serem reservados para o juízo;
2 Pedro 2:5 se não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, com mais sete pessoas, quando trouxe o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;

Segundo a história, a celebração da Festa Junina surgiu em conseqüência do solstício de verão na Europa, norte da África e Oriente Médio, período em que os povos celtas, bretões, sardenhos, bascos, persas, egípcios, sírios e sumérios realizavam rituais de fertilidade para favorecer o crescimento da vegetação e a fartura das colheitas. Apesar das celebrações serem consideradas pagãs, a Igreja Católica não poderia apagá-las da história dos povos, com isso, foram adaptadas às comemorações da festa de São João, que se originou no dia 24 de junho, dia do solstício.

NO BRASIL...

Os dias de São João, Santo Antônio e São Pedro, são no mês de junho, por isso, as comemorações que ocorrem durante todo o mês foram denominadas de “Festa Joanina”, especialmente em homenagem a São João. Segundo alguns historiadores, o nome joanina teve origem nos países europeus católicos no século IV. Quando veio para o Brasil foi modificado para junina. A tradição de comemorar a Festa de São João foi trazida pelos portugueses, logo incorporada aos costumes dos povos negros e indígenas.

Por muito tempo se difundiu a idéia de "festa folclórica", mas até onde estamos celebrando e louvando aos santos da igreja católica, e quando estamos numa celebração folclórica?

Acho que devemos analisar e buscar na palavra de Deus, quando somos orientados a não comer comidas sacrificadas a ídolos.
Festa Junina, dia de Cosme e Damião, e a mais nova festividade importada dos USA, o Halloween.

Onde ficamos nós?? Qual a sua postura como crente??
Vamos meditar e usar de sabedoria para fazermos o que é certo perante os olhos do Senhor.


COM AMOR EM CRISTO, SIGA EM FRENTE OBEDECENDO A BIBLIA E NÃO A ÉBRIOS.

^CRIAÇÃO ou EVOLUÇÃO! QUAL NOSSA ORIGEM?^^




Representantes empedernidos da evolução não querem aceitar a existência do Criador.

Eles argumentam: “Mesmo que não haja provas para a teoria da evolução, não vamos crer na criação através de Deus”.

Os cientistas do painel da ONU sobre o clima advertiram: se não forem tomadas medidas drásticas, a humanidade estará sujeita a uma catástrofe climática... Há mais de 2000 anos, os autores bíblicos já previram catástrofes climáticas.

Jesus também falou de alterações ameaçadoras em nosso sistema solar, de inundações e de abalos das forças da natureza.



Na expectativa dessas coisas, os povos ficarão paralizados de medo, enquanto os líderes não saberão o que fazer.

Jesus disse que o mundo em que vivemos passará. Mas a Sua Palavra permanecerá.

Isso significa que a Palavra de Deus se cumprirá.

Das milhares de promessas de Deus, nenhuma ficará sem se realizar.

Podemos confiar nisso inteiramente... Deus nos exorta a crermos na Sua Palavra e a obedecer-Lhe.

Essa fé não é a crença em uma programa ou em um sistema, mas em uma Pessoa: Jesus Cristo, pois Ele é Deus.

Ele tem a última palavra.

O Deus evolucionista Quanto mais avança o tempo, tanto menos acredita-se na veracidade da Palavra de Deus.

Discussões acaloradas e campanhas pró-evolução e contra a criação dominam a mídia.

Mesmo no meio cristão, a evolução é cada vez mais integrada à teologia.

Argumenta-se que ambas podem ser maravilhosamente conciliadas: Deus teria criado através da evolução.

O relato seguinte mostra quanto já se alastrou o pânico por causa da poluição de um mundo que teria surgido através da evolução:

Uma vaca leiteira seria praticamente tão prejudicial ao clima quanto um automóvel de pequeno porte que roda 18.000 quilômetros por ano.

Os ecologistas exigiram uma maior contribuição dos agricultores para a proteção do meio ambiente.

Segundo eles, a agricultura e a pecuária na Alemanha estariam produzindo até 11% dos gases causadores do efeito estufa... conforme um estudo publicado pelo WWF (World Wildlife Fund – Fundo Mundial da Vida Selvagem).

Os gases provenientes da digestão por parte de uma única vaca leiteira seriam praticamente tão prejudiciais ao clima quanto os de um automóvel de pequeno porte que roda 18.000 quilômetros por ano.

Por isso, o WWF exige um “imposto de emissão” para os agricultores... Os consumidores também deveriam prestar mais atenção ao equilíbrio ecológico da sua alimentação, afirmou Tanja Dräger de Teran, especialista agrária do WWF.

Suas dicas: usar mais produtos regionais e ecológicos, consumir menos carne e menos arroz.

Segundo ela, a produção de arroz em campos irrigados representa um grave problema climático em todo o mundo.

A especialista enfatizou que a agricultura ecológica, por usar menos energia, também produz menos gases causadores do efeito estufa. Por isso, seria necessário estimular cada vez mais a agricultura ecologicamente correta.

Hoje recentemente o atual ateísmo transformou-se, na realidade, em uma nova religião. Trata-se do afastamento de todos os valores bíblicos anteriormente aceitos nos países cristãos.

Essa apostasia é freqüentemente citada na Bíblia. Entretanto, a pouca sustentação do ateísmo, que desaba facilmente como um castelo de cartas, foi bem descrita em uma frase de Robert Lembke: “Durante fortes turbulências, não há ateus nos aviões”.

Os criacionistas, normalmente cristãos, são cada vez mais rejeitados। Os evolucionistas e ateus, entretanto, por terem criado um outro “deus”, recebem sempre mais espaço para espalharem suas divagações entre o grande público. Os ateus estão em alta.

Por exemplo, A ira de Deus desde o céu Pachacuti, o grande rei dos incas, mesmo sem acesso à Bíblia, chegou à conclusão de que, até então, tinha adorado apenas um elemento da criação, o Sol, e não o próprio Criador.

Desse modo, conforme a Bíblia, encontramo-nos em meio aos tempos finais: o afastamento de todos os valores bíblicos anteriormente aceitos.

A respeito, a Escritura diz: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas.

Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente.

Amém!” (Romanos 1.18-23,25).

Quais são os detalhes que essa passagem bíblica esclarece?

1. Que Deus é o Criador e, como tal, pode ser claramente reconhecido. Foi o que percebeu um rei inca:

O rei Pacachuti (1431-1471 d.C.) levou o império dos incas ao auge.

Mesmo sem acesso à Bíblia, ele chegou à conclusão de que, até então, tinha adorado apenas um elemento da criação, o Sol, e não o próprio Criador.

Em primeiro lugar, ele observou que Inti (o Sol), seu deus, fazia diariamente a mesma coisa.

Portanto, a vida dele mesmo era mais interessante do que a do seu deus. Em segundo lugar, ele se admirou que uma pequena nuvem podia encobrir a visão do seu deus.

Em terceiro lugar, ele se perguntou: quem terá criado o Sol? Assim, ele pequisou os escritos de seus antepassados. E, eis que, tinha havido um tempo em que seu povo havia adorado o Criador de todas as coisas, o verdadeiro Deus.

Desse modo, ele procurou e encontrou o Deus que é muito maior que qualquer elemento da criação. Então, o rei ordenou ao seu povo que não adorasse mais o Sol, mas Aquele que tinha criado o Sol.[4]

O conhecido poeta alemão Matthias Claudius (1740-1815) afirmou: “Certamente a primavera é uma clara revelação de Deus e da Sua bondade, pois, o que nos toca de tal maneira o coração, deve proceder do coração de alguém”.

2. A ira de Deus atinge o mundo numa época em que a criação foi elevada como divindade e a evolução foi aceita quase sem restrições.

Esse é exatamente o nosso tempo! Uma tradução alemã de Romanos 1.25 diz: “eles trocaram o verdadeiro Deus por um emaranhado de mentiras, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!”.

3. A impiedade e a injustiça da humanidade nos tempos finais se revela menos através das atrocidades cometidas, mas principalmente pela mentira que bloqueia a verdade. Trata-se de um tempo em que se nega conscientemente a criação evidente por parte de Deus e se coloca a criatura acima do Criador.

As barbaridades de nossos dias têm sua origem na impiedade e na injustiça e são conseqüências delas.

É o que vemos, por exemplo, nas pesquisas com embriões, no homossexualismo, nos delírios mentirosos do esoterismo, da feitiçaria moderna, etc.

A Bíblia descreve essas abominações com as seguintes palavras: “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.

Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Romanos 1.28-32).

Se não existe Deus e Criador, mas apenas a evolução, o homem não é responsável diante de ninguém, o que leva à degeneração radical.

O evolucionismo conduz aos atos mais abomináveis.

Li, por exemplo:
Desde o início de 2007 é permitida na Grã-Bretanha a formação de embriões mistos com células humanas e de animais.

Agora, os pesquisadores poderão inserir DNA humano em um óvulo de suínos ou de gado, do qual tenha sido retirado antes o código genético original”.[3]

Se não existe Deus e Criador, mas apenas a evolução, o homem não é responsável diante de ninguém, o que leva à degeneração radical.

Nessa situação, toda moral será logo lançada fora, para que o barco siga seu rumo.

4. Nos tempos finais, a ira de Deus atingirá a terra a partir do céu. Com isso, chegamos aos juízos que são descritos no Apocalipse.

Tudo indica que o Espírito Santo relacionou o texto de Romanos 1.18 ao Apocalipse, ou seja, aos acontecimentos dos tempos finais.

Certamente não é por acaso que no Apocalipse Deus é exaltado e louvado como Criador do mesmo modo como na Epístola aos Romanos: “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14.7).

“Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos” (Apocalipse 9.20-21).

Nesses dois versículos há duas referências à falta de arrependimento:
Os dados sobre as bolsas enchem a mídia e são o tema principal de todas as conversas.

Os homens não se arrependeram da falsa adoração, atrás da qual estão os demônios (v. 20).

Os demônios têm por objetivo afastar os homens de Deus e oferecer-lhes alternativas, por exemplo, a adoração da matéria (evolução): Romanos 1 ensina que a ira de Deus virá sobre os homens porque eles adorarão a criatura no lugar do Criador.

Na evolução, a criatura é exaltada como deus-criador. Portanto, a matéria é mais honrada que seu Criador. Por exemplo, lemos constantemente na mídia que “a evolução criou algo maravilhoso”.

Atrás disso há claras influências demoníacas. A teoria da evolução, que se tornou popular e tem aceitação praticamente geral, leva ao afastamento radical de Deus, o que, por sua vez, provoca a ira de Deus do céu.

No Apocalipse, essa ira de Deus a ser derramada sobre a humanidade é descrita com maiores detalhes.

Confirma-se que Deus envia esses juízos porque a matéria é considerada mais elevada que seu Criador.

Por isso, os homens daquele tempo são seriamente exortados a temer a Deus e a dar-Lhe glória: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Apocalipse 14.6-7).

Em minha opinião, “...é chegada a hora do seu juízo”, não significa que o juízo se dará apenas naquele momento, mas que a afirmação se refere a todo o Apocalipse.

O “evangelho eterno” anuncia a Deus como o Criador, o que pode ser lido do início ao fim da Bíblia.

Tudo foi criado por Ele! Pelo fato da humanidade não o crer mais, ela será julgada e exortada a retornar a essa verdade.

Os homens, porém, não estão dispostos a desmanchar sua estrutura de teorias e a dar honra a Deus, razão porque não se arrependem.

As palavras “...das obras das suas mãos”, referem-se ao materialismo, relacionadas com ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau. Todas essas são coisas que Deus criou, mas os homens as utilizam mal, com objetivos egoístas, para se engrandecerem e para adorá-las.

Aplicando essas afirmações ao nosso tempo, elas significam que o homem confia mais em segurança passageira do que em Jesus Cristo e Sua Palavra infalível, ou seja, nas promessas de Deus.

Quando o homem transforma seguranças terrenas em sua base de confiança e se apóia nelas, ele as transforma em seu deus.

O materialismo transformou-se em “deus” no nosso mundo e muitos não conseguem controlar essa situação em suas vidas.

Mesmo pessoas renascidas ainda podem ser gananciosas ou avarentas, razão porque a Epístola aos Colossenses exorta a deixar essa idolatria: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3.5).

Qual é a situação atual? As empresas de seguros e os bancos registram um crescimento imenso.

Imóveis e bens dominam a sociedade, os dados sobre as bolsas enchem a mídia e são o tema principal de todas as conversas.

O luxo torna-se o fator mais importante da vida. A exigência do momento é viver e trabalhar para obter lucro.


O Diabo quis até induzir Jesus, o Filho do Deus vivo, a colocar os valores materiais acima do Seu Pai celestial, para obter adoração para si mesmo: “E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo.

Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser.

Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua” (Lucas 4.5-7).

O dinheiro (materialismo) tem um poder terrível e pode ocupar rapidamente o lugar de

Deus. Como podemos verificar se nos tornamos escravos do dinheiro? Fazendo-nos as seguintes perguntas:

Quantas vezes fico pensando em dinheiro?

Até onde vão minhas preocupações financeiras e quanto sou dominado por elas?

O que deixo de fazer e o que faço apenas para ganhar dinheiro?

Quais são minhas prioridades?

Quanto tempo invisto em bens, compras, e pesquisas de preços?

Quão fácil ou quão difícil é para mim me desfazer de bens?

Estou disposto a contrair dívidas para satisfazer rapidamente algum desejo?

O dinheiro (materialismo) tem um poder terrível e pode ocupar rapidamente o lugar de Deus.

b) Os homens não se arrependeram do seu comportamento imoral: “nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos” (Apocalipse 9.21).

Isso engloba: violentações, logros, homicídios, vida desregrada, viver junto sem que se seja casado, relações sexuais antes do casamento, divórcios, homossexualismo, etc.

Isso tudo tornou-se comum para a maioria das pessoas, pois passou a fazer parte da nossa cultura.

Vemos pelos juízos futuros, que serão ainda muito mais violentos do que as atuais inundações, tempestades, erupções vulcânicas, etc., que a Palavra de Deus continua plenamente válida e que Seus juízos não são orientados por normas sociais, mas pela Sua Palavra revelada.

Freqüentemente os cristãos são considerados atualmente como atrasados e desatualizados.

Em breve, porém, se mostrará que a Palavra de Deus, que eles pregaram e na qual creram, é extremamente moderna!
A palavra “feitiçarias” foi traduzida do grego pharmakon (fármacos).

Na Antiguidade, ela era usada freqüentemente para descrever drogas usadas para alcançar experiências religiosas ou para realizar rituais e cerimônias ocultistas. Nessa categoria se enquadram também as seitas orientais, o esoterismo, a yoga, a meditação transcendental, o xamanismo e os “deuses”, como o Dalai Lama.

Hoje em dia essas coisas são praticadas, principalmente e de forma crescente nos países de tradição cristã, razão porque podemos considerar que a ira de Deus se derramará sobre eles de modo especial.

Não é de admirar que a Bíblia prediz a adoração de deuses e ídolos e suas doutrinas para os tempos finais, que influenciarão cada vez mais o comportamento da sociedade? Será que essas coisas não caberiam melhor na escuridão da Idade Média? Não, as afirmações da Palavra de Deus são muito modernas, extremamente atuais.

Nas últimas décadas, nosso mundo voltou-se para uma idolatria moderna.

É notável que os princípios dessa idolatria moderna coincidiram com o tempo da retomada de Jerusalém por parte de Israel (1967).

Desse modo, temos um forte sinal da aproximação do fim da era das nações (Lucas 21.24).

Por isso, não é de admirar que os fenômenos dos tempos finais começaram justamente naquele tempo e avançam fortemente até hoje.

A respeito, alguns dados básicos:
Em 1966 foi fundada a Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna (Hare-Krishna).

Em 1966 surgiu a primeira igreja satânica na Califórnia.

Em 1966 começou a revolução sexual.

Em 1966 foi lançada a série de TV “Enterprise”, que contribuiu para aumentar o interesse pelo encontro com extraterrenos (espíritos).

Em 1966 foi iniciada a Revolução Cultural chinesa.

Em 1967 começou a onda das drogas.

Em 1967 começou a onda ocultista.

Em 1967 espalhou-se a onda da dinâmica de grupo.

Em 1968 foi gravado o filme ocultista “O Bebê de Rosemary‘.

Em 1968 irrompeu o movimento dos hippies, relacionado com experiências de expansão da consciência, baseadas nos conhecimentos dos nativos mexicanos.

Em 1968 irromperam as manifestações estudantis, a liberdade sexual e o neomarxismo.
Em 1968 foi fundada a NARAL, entidade de luta pela legalização do aborto nos EUA.
Em 1968 ocorreu a mudança do propósito de realização de Cristo na vida para a auto-realização.

Em 1969 começou o lobby homossexual nos EUA com o “Christopher Street Day”.
Em 1969 foi iniciado o movimento feminista em Berlim.[5]

Na categoria de “feitiçarias” se enquadram também as seitas orientais, o esoterismo, a yoga, a meditação transcendental, o xamanismo.

Lemos em Apocalipse 10.5-7: “Então, o anjo que vi em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora, mas, nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver para tocar a trombeta, cumprir-se-á, então, o mistério de Deus, segundo ele anunciou aos seus servos, os profetas”.

Essa passagem pretende nos mostrar que Deus é tanto o Criador quanto o dono do mar, da terra e do céu. Apesar dos homens, em sua loucura, adorarem a matéria, não receberão ajuda dela – como era de se esperar: “e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” (Apocalipse 6.16-17).
Deus – no final dos tempos.

Se, além do seu significado literal, aplicássemos esses dois versículos aos nossos dias, de forma espiritualizada, poderíamos comparar esses “montes e rochedos” com o ex-vice-presidente americano Al Gore, que recentemente recebeu o prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços em favor da preservação do meio ambiente:

“Paz, com a mãe-terra!”, ele exclama. “Arrependam-se!”, é a sua mensagem. Ele quer salvar a humanidade como um todo e acentua que o mundo está ameaçado de sofrer um “holocausto ecológico” e que as mudanças climáticas são “a questão moral, ética, espiritual e política mais importante de todos os tempos” para o ser humano...
Assim falam os criadores de religiões aos seus discípulos.

Uma sociedade envolta no bem-estar, cansada da civilização, ouve com verdadeira voluptuosidade a mensagem da ameaça do fim do mundo... pois, conforme Gore, “as evidências de uma ‘Noite dos Cristais’ ecológica são tão claras como o barulho das vitrines quebradas em Berlim”.

Seus rastros ecológicos correspondem ao tamanho das pegadas de King Kong”.[6]
Al Gore transforma as mudanças climáticas e a evolução numa nova religião.

Esse homem está transformando as mudanças climáticas e a evolução em uma nova religião, comparando-a espertamente com a Noite dos Cristais e o Holocausto.

Entretanto, em meio a tudo isso, ele deixa de lado a Deus e Seu Evangelho.

A respeito de Al Gore, uma revista cristã comentou:
Ele tenta extrair vantagens de um debate em que os grupos cristãos são cada vez mais apresentados como atrasados.

Ele não ataca os cristãos diretamente, mas fala num só fôlego de “fundamentalistas cristãos e islâmicos”.

Se crermos nos porta-vozes dos ateus, o bom senso na ação política é ameaçado principalmente pela religião.

Gore utiliza esse raciocínio, não de maneira ofensiva, mas mesmo assim de modo bem claro... Tudo o que a terra precisaria, seria “a razão fria, calculista, apaixonada”.

Nos debates encalorados sobre o aquecimento global, cujo manipulador e aproveitador se chama Al Gore, sente-se pouco de razão fria... Gore é um especialista no trato com a opinião pública.

Ele sabe que o ponto culminante dos debates sobre religião, razão e política ainda está por vir”.[3]
Através de todos esses acontecimentos, vemos que as mudanças climáticas servem a um poder anticristão, à união das nações é à “paz”.

O cristianismo é rejeitado, a razão é colocada em destaque e a evolução é elevada acima do Evangelho de Jesus Cristo.

Acontece exatamente o que está predito no primeiro capítulo da Epístola aos Romanos: a conseqüência será a intervenção de Deus a partir do céu.
O que realmente necessitamos?

A grande sedução, que avança sobre nós nestes dias, consiste em se achar que os problemas deste mundo poderão ser resolvidos através de um programa humano.

Mas, isso não é possível! Recordando o que dissemos no início deste artigo: não necessitamos da fé em um programa, mas precisamos crer numa Pessoa, cujo nome é Jesus Cristo.

A Epístola aos Hebreus testemunha a respeito dEle: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (Hebreus 1.3).

AS 95 TESES DE LUTERO.





"Contra o comércio das indulgências"
31 de Outubro de 1517
Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. Padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito. Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
1ª Tese
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos... etc., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo e ininterrupto arrependimento.

2ª Tese
E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo dos sacerdotes.

3ª Tese
Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de mortificação da carne.

4ª Tese
Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até à entrada para a vida eterna.

5ª Tese
O papa não quer e não pode dispensar de outras penas além das que impôs ao seu alvitre ou nem acordo com os cânones, que são estatutos papais.

6ª Tese
O papa não pode perdoar dívida, senão declarar e confirmar aquilo que já foi perdoado por Deus, ou então o faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida em absoluto deixaria de ser anulada ou perdoada.

7ª Tese
Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao ministro, seu substituto.

8ª Tese
Cânones poenitentiales, que são as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas são impostos aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.

9ª Tese
Eis por que o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.

10ª Tese
Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõe aos moribundos penitências canônicas ou para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.

11ª Tese
Este joio, que é o de transformar a penitência e satisfação, prevista pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado enquanto os bispos dormiam.

12ª Tese
Outrora canônica poenae, ou seja, penitência e satisfação por pecados cometidos, eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.

13ª Tese
Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.

14ª Tese
Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte, necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menos o amor, tanto maior o temor.

15ª Tese
Este temor e espanto em si tão só, sem nos referirmos a outras coisas, basta para causar o tormento e o horror do purgatório, pois se avizinham da angústia do desespero.

16ª Tese
Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.

17ª Tese
Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, também deve crescer e aumentar o amor.

18ª Tese
Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas razões e nem pela Escritura, que as almas do purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.

19ª Tese
Parece ainda não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem mais por ela, não obstante nós termos esta certeza.

20ª Tese
Por isso o papa não quer dizer e nem compreender com as palavras "perdão plenário de todas as penas" o perdão de todo o tormento, mas tão só as penas por ele impostas.

21ª Tese
Eis por que erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante indulgência do papa.

22ª Tese
Com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas do purgatório das que, segundo os cânones da igreja, deviam ter expiado e pago na presente vida.

23ª Tese
Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muitos poucos.

24ª Tese
Logo, a maioria do povo é ludibriado com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.

25ª Tese
Exatamente o mesmo poder geral que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d’almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.

26ª Tese
O papa faz muito bem em não conceder o perdão às almas em virtude do poder das chaves (coisa que não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.

27ª Tese
Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.

28ª Tese
Certo é que, no momento em que a moeda soa na caixa, vem lucro, e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.

29ª Tese
E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com S. Severino e Pascoal.

30ª Tese
Ninguém tem certeza da suficiência do arrependimento e pesar verdadeiros, muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.

31ª Tese
Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.

32ª Tese
Irão para o diabo, juntamente com os seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.

33ª Tese
Há que acautelar-se muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.

34ª Tese
Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória, estipulada por homens.

35ª Tese
Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.

36ª Tese
Tudo o cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados e sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.

37ª Tese
Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.

38ª Tese
Entretanto se não devem desprezar o perdão e a distribuição deste pelo papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão consiste numa declaração do perdão divino.

39ª Tese
Ë extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e, ao contrário, o verdadeiro arrependimento e pesar.

40ª Tese
O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para tanto.

41ª Tese
É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal, para que o homem singelo não julgue erradamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.

42ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgências de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.

43ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta ao necessitado do que os que compram indulgência.

44ª Tese
É que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.

45ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgência do papa, mas desafia a ira de Deus.

46ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura, fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.

47ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos ser a compra de indulgência livre e não ordenada.

48ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.

49ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.

50ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgência, preferiria ver a basílica de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por um dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se necessário, a própria basílica de São Pedro.

52ª Tese
Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências e o próprio papa oferecessem sua alma como garantia.

53ª Tese
São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a palavra de Deus nas demais igrejas.

54ª Tese
Comete-se injustiça contra a palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da palavra do Senhor.

55ª Tese
A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a coisa menor, com um toque de sino, uma pompa, uma cerimônia, enquanto o evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem toques de sino, centenas de pompas e solenidades.

56ª Tese
Os tesouros da igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecidos na Igreja de Cristo.

57ª Tese
É evidente que não são bens temporais, porquanto muitos pregadores não os distribuem com facilidade, antes os ajuntam.

58ª Tese
Também não são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto este sempre são suficientes, e, independente do papa, operam graça do homem interior e são a cruz, a morte e o inferno do homem exterior.

59ª Tese
São Lourenço chama aos pobres, os quais são membros da Igreja, tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.

60ª Tese
Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, que lhe foram dadas pelo merecimento de Cristo.

61ª Tese
Evidente é que, para o perdão das penas e para a absolvição em determinados casos, o poder do papa por si só basta.

62ª Tese
O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo evangelho da glória e da graça de Deus.

63ª Tese
Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.

64ª Tese
Enquanto isso o tesouro das indulgências é notoriamente o mais apreciado, porque faz com que os últimos sejam os primeiros.

65ª Tese
Por essa razão os tesouros evangélicos foram outrora as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.

66ª Tese
Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.

67ª Tese
As indulgências, apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça, decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.

68ª Tese
Nem por isso semelhante indulgência é a mais ínfima graça, comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69ª Tese
Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda reverência.

70ª Tese
Entretanto tem muito maior dever de conservar abertos os olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não apregoem os seus próprios sonhos.

71ª Tese
Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

72ª Tese
Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.

73ª Tese
Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.

74ª Tese
Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob pretexto de indulgências, prejudicam a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agirem.

75ª Tese
Considerar a indulgência do papa tão poderosa, a ponto de absolver alguém dos pecados, mesmo que (coisa impossível de se expressar) tivesse deflorado a mãe de Deus, significa ser demente.

76ª Tese
Bem ao contrário afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo pode anular o menor pecado venial no que diz respeito a culpa que representa.

77ª Tese
Afirmar que nem mesmo São Pedro, se no momento fosse papa, poderia dispensar maior indulgência, constitui insulto contra São Pedro e o papa.

78ª Tese
Dizemos, ao contrário, que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o evangelho, dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1 Corinto 12.6-9.

79ª Tese
Alegar ter a cruz de indulgências, erguida e adornada com as armas do papa, tanto valor como a própria cruz de Cristo é blasfêmia.

80ª Tese
Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas desta atitude.

81ª Tese
Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a indulgência, torna difícil até homens doutos defenderem a honra e dignidade do papa contra a calúnia e as perguntas mordazes e astutas dos leigos.

82ª Tese
Haja vista exemplo como este: Por que o papa não livra duma só vez todas as almas do purgatório, movido pela santíssima caridade e considerando a mais premente necessidade das mesmas, havendo santa razão para tanto, quando, em troca de vil dinheiro para a construção da basílica de São Pedro, livra inúmeras delas, logo por motivo bastante infundado?

83ª Tese
Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para esse fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou prebendas oferecidos em favor dos mortos, quando já não é justo continuar a rezar pelos que se acham remidos?

84ª Tese
E: Que nova santidade de Deus e do papa é esta a consentir a um ímpio e inimigo resgate uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não livrar esta mesma alma piedosa e amada por Deus do seu tormento por amor espontâneo e sem paga?

85ª Tese
E: Por que os cânones de penitência, isto é, os preceitos de penitência, que faz muito caducaram e morreram de fato pelo desuso, tornam a remir mediante dinheiro, pela concessão de indulgência, como se continuassem em vigor e bem vivos?

86ª Tese
E: Por que o papa, cuja fortuna é maior do que a de qualquer Creso, não prefere construir a basílica de São Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de cristãos pobres?

87ª Tese
E: Que perdoa ou concede o papa pela sua indulgência àqueles que pelo arrependimento completo tem direito ao perdão ou indulgência plenária?
88ª Tese
Afinal: Que benefício maior poderia receber a igreja se o papa, que atualmente o faz uma vez ao dia cem vezes ao dia concedesse aos fiéis este perdão a título gratuito?

89ª Tese
Visto o papa visar mais a salvação das almas mediante a indulgência do que o dinheiro, por que razão revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, quando tem sempre as mesmas virtudes?

90ª Tese
Desfazer estes argumentos muito sutis dos leigos, recorrendo apenas à força e não por razões sólidas apresentadas, significa expor a igreja e o papa ao escárnio dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91ª Tese
Se, portanto, a indulgência fosse apregoada no espírito e sentido do papa, estas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92ª Tese
Fora, pois, com todos este pregadores que dizem à igreja de Cristo: Paz! Paz! Sem que haja paz!

93ª Tese
Abençoados, porém, sejam todos os pregadores que dizem à igreja de Cristo: Cruz! Cruz! Sem que haja cruz!

94ª Tese
Admoeste-se os cristãos a que se empenhem em seguir seu Cabeça, Cristo, através da cruz, da morte e do inferno;

95ª Tese
E desta maneira mais esperem entrar no reino dos céus por muitas aflições do que confiando em promessas de paz infundadas.

ARREBATAMENTO DA IGREJA, VOCÊ ESTA PREPARADO?

ARREBATAMENTO!





Os sinais do arrebatamento
Nos três capítulos sobre Gideão e os midianitas (Jz 6-8) fala-se repetidamente da trombeta com que o povo foi chamado a se reunir em torno de Gideão.



Em todos os acontecimentos dessa batalha que viria, a trombeta foi um elemento chave, sendo citada sete vezes, pela primeira vez em Juízes 6.33-34:



– "E todos os midianitas e amalequitas, e povos do oriente se ajuntaram, e passaram, e se acamparam no vale de Jezreel.

Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele."

Esse é também o sentido por ocasião do arrebatamento: quando soar a trombeta, a Igreja será reunida, revestida com o Espírito Santo e arrebatada ao encontro do Senhor Jesus.

Está escrito:

– "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.

Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.16-18).

– "Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta.



A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (1 Co 15.51-52).

A respeito desse encontro com o Senhor, Ele disse: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas.

Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.

E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também" (Jo 14.1-3).

No arrebatamento acontecerá, portanto, a reunião em torno do Senhor, e um sinal ou elemento deflagrador será o som da trombeta: "Porquanto o Senhor mesmo... ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus..."



O que acontecerá com os crentes por ocasião do arrebatamento?
Então se dará um grande milagre: seremos libertados da nossa carne, ou seja, do nosso corpo terreno। A respeito, leiamos mais uma vez 1 Coríntios 15.52-53, onde essa transformação é descrita da seguinte maneira: "...num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta.

A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade."

Somente então, depois do arrebatamento, estaremos – através da transformação – livres do pecado. Então não será mais possível pecar, mas em nós resplandecerá exclusivamente a clara luz da obra de Jesus Cristo e todos nos amaremos uns aos outros.

Não será maravilhoso estar finalmente liberto da carne pecaminosa? Pois, quantas vezes já choramos por causa do pecado que em nós habita; quanto trabalho já nos deu nossa carne pecaminosa, a nós que queremos andar no Espírito.

Também Paulo chorou por isso e testemunha em Romanos 7.18a: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum..." Ele continua escrevendo: "Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros" (vv. 22-23).

Enquanto vivermos, o espírito e a carne estarão em constante confronto.

Por isso, é tão importante ficar cheio do Espírito (Ef 5.18b), andar no Espírito e deixar que o Espírito nos governe.

Nossa carne é receptiva para o pecado, e também para a enfermidade e a morte.

Isso acabará no momento do arrebatamento, quando formos transformados e recebermos um corpo espiritual, quando o mortal se revestir da imortalidade.

E essa transformação por ocasião do arrebatamento, ao soar da trombeta, nos é mostrado alegoricamente no caso de Gideão.

Lemos em Juízes 7.16,19-20: "Então repartiu os trezentos homens em três companhias, e deu-lhes a cada um nas suas mãos trombetas, e cântaros vazios, com tochas neles... Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos.

Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!"

O que aconteceu ali? Os homens mantinham a luz das tochas escondidas dentro dos cântaros.

Mas, exatamente no momento em que começaram a ser tocadas as trombetas, os cântaros foram quebrados e a clara luz das tochas iluminou tudo.

Isso é uma alegoria da transformação por ocasião do arrebatamento.

A clara luz de Cristo normalmente ainda está escondida em nosso corpo, pois somos como cântaros (vasos) que carregam em seu interior a clara luz do Evangelho.

O Senhor Jesus é a luz do mundo, e disse àqueles que O aceitaram: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14a).

Por enquanto essa luz ainda é escondida, como dissemos, em maior ou menor grau, pelo vaso da nossa carne.

Mas, no momento em que a trombeta de Deus for tocada para o arrebatamento, nosso corpo será transformado (como os cântaros que foram quebrados naquele tempo), e seremos arrebatados ao encontro do Senhor Jesus, para estarmos com Ele para sempre. Então, tudo será somente luz.

Tudo resplandecerá em Sua glória. Não haverá mais pecado, porque o vaso da nossa carne não estará mais presente. Em 1 Coríntios 15.50 está escrito que "carne e sangue não podem herdar o reino de Deus".

Por isso, seremos transformados, pois o cântaro do nosso corpo tem que ser quebrado.

Somente por ocasião da transformação e do arrebatamento se tornará visível o que a Bíblia diz em Mateus 13.43a: "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai."

Assim, podemos imaginar quão ansiosamente os crentes da Bíblia esperavam deixar a carne para estar para sempre com o Senhor.

Paulo, por exemplo, expressou da seguinte maneira esse seu anseio: "Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.

Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne" (Fp 1.23-24).
Quando acontecerá o arrebatamento?
Antes do juízo, isto é, antes da Grande Tribulação। Poderíamos fazer um estudo bíblico especificamente sobre o assunto, mas vamos nos limitar a alguns versículos। Lemos em 1 Tessalonicenses 1.10: "...e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura."

De que ira se trata aqui? Da ira de Deus que começará com a Grande Tribulação, pois ela será o juízo de Deus sobre o mundo de incredulidade e maldade.

É o que lemos em Apocalipse 6.15-17: "Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" A Igreja de Jesus será preservada dessa ira do Senhor, que terá seu início no tempo da Grande Tribulação.

Pois, como filhos de Deus, já estivemos sob a ira de Deus e Seu juízo: isso aconteceu na cruz do Calvário, onde o Senhor Jesus tomou vicariamente sobre si nosso juízo e a ira de Deus.

Por isso, todo homem que pertence a Jesus está justificado diante de Deus e não passará pela Grande Tribulação, nem pelo Juízo Final.

Está dito em 1 Tessalonicenses 5.9-10: "...porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele."

Que o arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação também é mostrado, segundo o meu entendimento, na história de Gideão.

Lemos em Juízes 7.19-20: "Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos.

Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!" A respeito, façamos duas perguntas:

Quando foram tocadas as trombetas e quebrados os cântaros (uma figura da transformação e do arrebatamento)?

A resposta é: "...ao princípio da vigília média..." Esse é o tempo em torno da meia-noite.

Em Mateus 25.6 está escrito: "Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro."

Sabemos que, em nossos dias, nos aproximamos dessa hora da meia-noite. Os sinais dos tempos e Israel apontam para isso claramente.

Trata-se também do tempo em que o mundo das nações está colocando "guardas" contra Israel, como os midianitas o fizeram naquela época (Jz 7.19).

Isso levará, no final das contas, à batalha dos povos em Armagedom.

Atualmente, Israel está perdendo cada vez mais sustentação.

A conquista de Jerusalém e a destruição de Israel continua fazendo parte do plano dos inimigos do povo de Deus.

Mas antes do começo desse último período anticristão será ouvida a trombeta de Deus e a Igreja de Jesus será arrebatada. Com relação ao "homem da iniqüidade" (2 Ts 2.3)

Neste exato momento, é quase certo que o anticristo já esteja vivendo em algum lugar do planeta Terra – aguardando seu tempo, esperando sua deixa. Sensacionalismo banal? Longe disso! Essa suposição é baseada em uma sóbria avaliação dos eventos atuais relacionados com a profecia bíblica.

Como homem maduro, provavelmente ele já seja ativo na política, sendo possivelmente até mesmo um admirado líder mundial cujo nome está diariamente na boca de todos.

Ou pensemos, por exemplo, em relatos que advertem a respeito de cometas ou meteoros que poderiam atingir a Terra.

Quando os últimos fragmentos do cometa "Shoemaker Levy 9" caíram sobre o gigantesco planeta Júpiter em julho de 1994 e deixaram marcas de destruição, o fato foi logo esquecido.

Mas, praticamente não houve pausa para descanso.

Pouco depois lia-se nos jornais:

Em agosto, o astrônomo amador Donald E. Machholz descobriu um novo cometa fragmentado em cinco partes... que poderiam se chocar contra a Terra, pois sua órbita cruza a do nosso planeta.

Se algum fragmento do cometa caísse sobre a Terra, poderia ter conseqüências fatais...

O que quer que aconteça, devemos lembrar que o Senhor Jesus falou de estrelas que cairiam e de outros sinais que indicariam a iminência da Sua volta: "...as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados.

Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória" (Mt 24.29-30).

Quando entrou em ação a espada do Senhor (Jz 7.20)?
Somente depois de tocadas as trombetas e quebrados os cântaros (uma figura do arrebatamento), quando a clara luz das tochas iluminou o acampamento dos inimigos, os israelitas gritaram: "Espada pelo Senhor e por Gideão!" A "espada pelo Senhor", porém, aponta profeticamente para o "dia do Senhor", ou seja, para o tempo da Grande Tribulação, na qual o Senhor vai julgar o mundo porque então todas as nações terão se ajuntado contra Seu amado povo Israel.

Lemos a respeito em Jeremias 25.29b: "...porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos."

E, como os midianitas fugiram apavorados e em pânico diante da "espada pelo Senhor e por Gideão" e começaram a se matar reciprocamente (comp. Jz 7.21-22), também durante a Grande Tribulação as pessoas tentarão escapar do juízo da ira de Deus (Ap 6.15-17).

Antes, porém, a Igreja de Jesus será arrebatada e transformada.

O caminho para o arrebatamento é Ficar cheio do Espírito Santo.

Desse caminho que leva ao arrebatamento faz parte o ficarmos cheios do Espírito Santo, pois seremos arrebatados pelo poder do Espírito.

Isso também é mostrado figuradamente na história de Gideão, como lemos em Juízes 6.34: "Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele."

Essa é uma maravilhosa definição do arrebatamento, pois então a Igreja será como que revestida pelo Espírito Santo, envolta por Ele e levada ao céu.

Não é em vão que está escrito em Efésios 4.30: "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção."

A que redenção isso se refere – pois os filhos de Deus já são redimidos? Aqui se trata da redenção da nossa carne, através da transformação por ocasião do arrebatamento! Para isso fomos selados com o Espírito Santo, com o qual seremos revestidos, ou seja, que nos envolverá quando formos tirados da terra.

Por termos essa esperança do arrebatamento, deveríamos prestar muita atenção para não entristecer o Espírito Santo através de um modo de viver carnal, razão por que está escrito no versículo seguinte: "Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia" (Ef 4.31).

É preciso honrar o Senhor através do andar em Espírito: "Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (v. 32).

Lançar fora toda carga desnecessária A caminho do arrebatamento, é importante que lancemos fora e deixemos para trás toda carga desnecessária.

Vemos isso no então ainda grande exército de Israel, antes de mais uma seleção, do tocar das trombetas e do quebrar do cântaros.

A ordem do Senhor a Gideão foi: "Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte, e retire-se da região montanhosa de Gileade.

Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram" (Jz 7.3). A Edição Revista e Corrigida diz: "...quem for cobarde e medroso..."

Dentre as coisas que devemos lançar fora a caminho do arrebatamento estão, necessariamente, a timidez (covardia) e o medo.

Pois muitos cristãos têm literalmente medo do arrebatamento porque acham que não poderão subsistir diante do Senhor. Eles têm medo daquilo que os espera; por exemplo, o julgamento do galardão.

Muitos ficam tão desanimados, que não gostariam de ouvir nada mais sobre a volta de Jesus. Isso, entretanto, não está de acordo com o que o Senhor quer e com o que a Bíblia ensina.

Pois, justamente com relação ao arrebatamento está dito que ele deve servir como consolo: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.18).

Por isso é tão importante que lancemos fora a covardia e o medo da volta de Jesus para o arrebatamento, para podermos ir ao Seu encontro com liberdade e alegria! Em 1 João 4.17-18 está escrito: "Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do juízo mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor."

Àqueles que esperam pelo arrebatamento com alegria e amam a volta do Senhor é prometida uma coroa especial (2 Tm 4.8). Se, entretanto, somos dominados pelo medo, nem podemos amar a vinda do Senhor, pois o medo pensa no castigo.

Diga-me, você também sente medo? Então, pela fé, lance fora agora o medo – e confie no Senhor, crendo que Ele alcançará Seu alvo para com você, apesar da sua fraqueza.

Não se preocupe só consigo mesmo e com todas as suas deficiências, mas olhe para o Autor e Consumador da sua fé! A respeito dEle está escrito: "Ora, aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação..." (Jd 24). Conforme Efésios 5.27, Ele também apresentará você "sem mácula, nem ruga nem cousa semelhante, porém santo e sem defeito" diante dEle.

Devemos recordar também o que diz Hebreus 10.19: "Tendo, pois, irmãos, intrepidez (a Ed. Rev. e Corrigida diz: "ousadia") para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus."

Isso vale não somente para a oração que é ouvida no presente, mas também para o arrebatamento, permitindo que possamos entrar na santa e gloriosa presença de Deus com alegria.

Não através de nossos próprios esforços, mas por meio do precioso sangue do Senhor e do Seu perdão encontramos ousadia para entrar no Santo dos Santos. Por isso, deixe o medo para trás! Aproprie-se na fé da promessa de 1 Pedro 1.5!
Manter-se próximo à água

A caminho do arrebatamento, temos que nos manter próximos à água, ou seja, da "lavagem de água pela palavra" (Ef 5.26). No tempo de Gideão, o que restou do exército foi provado por Deus junto à água.

A ordem do Senhor a Gideão foi: "Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele, de quem eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá" (Jz 7.4).

A nós, da Nova Aliança, a Bíblia diz em Efésios 5.26 que fomos purificados "por meio da lavagem de água pela palavra."

Se realmente quisermos nos deixar preparar para o ressoar da trombeta por ocasião do arrebatamento, é importante ter muita comunhão com Jesus Cristo, ouvindo a Palavra de Deus em cultos, reuniões nos lares e encontros de oração, mas também lendo muito a Bíblia e obedecendo ao que ela nos diz.

Isso produzirá purificação mais profunda em nosso interior, santificação e preparação, mesmo que nada sintamos a respeito.

Acontece então o mesmo que com uma mãe na cozinha segurando um escorredor de massas com batatas, debaixo da torneira, deixando a água correr sobre elas.

Sua filhinha lhe pergunta: "Mãe, o que você está fazendo? A água está indo toda embora". "Venha cá e olhe.

Se bem que a água tenha ido toda embora, as batatas ficaram limpas." O mesmo se dá conosco: quando ouvimos ou lemos a Palavra de Deus, não conseguimos lembrar tudo.

Há mesmo épocas em que ela parece não nos dizer nada. Entretanto, há sempre um efeito purificador, pois trata-se da "lavagem de água pela palavra". Por isso está escrito: "Habite ricamente em vós a palavra de Cristo..." (Cl 3.16).

Palavras humanas passam, mas a Palavra de Deus permanece! Lembremos, portanto, o que a Bíblia nos diz em 1 Pedro 1.23-25: "...pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.

Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente.

Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada." No arrebatamento, deixaremos para trás tudo que é do presente, mas levaremos a Palavra de Deus junto para a Eternidade! E porque a Palavra de Deus é tão importante com relação à nossa preparação para a retirada da Igreja, o apóstolo Paulo diz em suas palavras introdutórias sobre o arrebatamento: "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem" (1 Ts 4.15).

Por isso, ocupe-se o máximo possível com a Palavra de Deus, que não deixa de fazer efeito.

Viver com o objetivo em mente A caminho do arrebatamento, é preciso viver voltado completamente para o Senhor, Seu objetivo e Sua volta.

É o que nos mostra a última prova a que foram submetidos os homens de Gideão. Lemos em Juízes 7.5-6: "Fez Gideão descer os homens às águas. Então o Senhor lhe disse: Todo que lamber as águas com a língua, como faz o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.

Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas."

Esses trezentos homens estavam tão determinados a alcançar o objetivo, a executar o encargo dado pelo Senhor, que não se demoraram em se abaixar de joelhos para beber, mas ajuntaram rapidamente a água com a mão levando-a à boca.

Aí imaginamos o que Pedro quis dizer ao falar sobre o dia da volta de Jesus, advertindo a Igreja: "...esperando e apressando a vinda do dia de Deus" (2 Pe 3.12a).

Temos tal inclinação interior diante do Senhor Jesus e da Sua volta? É Sua vontade expressa que vivamos voltados para o objetivo, pois Ele disse em Lucas 12.35-36: "Cingidos estejam os vossos corpos e acesas as vossas candeias.

Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram."

Mas como facilmente ficamos ocupados com coisas terrenas e nos deixamos deter por elas! Será que são os alvos pessoais, a conta bancária, a indiferença ou um pecado de estimação, diante dos quais você se inclina repetidamente e que roubam a sua disposição interior de entrega completa ao Senhor? Nos dias de Gideão também havia muitos que tinham seus olhos voltados temerosamente para as coisas do seu tempo, ao invés de olharem para o Senhor e Sua tarefa.

Muitos deles se ajoelharam prazerosamente junto à água para descansar.

É assustador que – apesar de todos os 10.000 pretenderem ir junto – no final das contas eles não o puderam, porque tinham dobrado seus joelhos diante das coisas do presente. No seu caso, esse foi o sinal exterior de que eles não estavam preparados interiormente.

Nós também gostamos de fazer pausas espirituais, de interromper as atividades, e muitas vezes buscamos todas as coisas possíveis, exceto o Senhor exclusivamente.

Como, entretanto, o Senhor conhece nossa estrutura, Ele continuamente nos exorta: "Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com que nos vestiremos? porque os gentios é que procuram todas estas cousas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua

justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mt 6.31-33).
Se, ao final, observarmos mais uma vez o comportamento daqueles 300 homens que beberam rapidamente a água necessária junto ao rio para não perderem nenhum tempo na realização da tarefa do Senhor, quão importante se torna, nessa linha de pensamento, o que diz 1 Coríntios 9.25a: "E todo aquele que luta de tudo se abstém" (Ed. Rev. e Corrigida).

Esses 300 homens não eram mais inteligentes nem melhores, nem mais fortes ou corajosos do que os outros – mas estavam no seu interior completamente livres e dispostos a servir ao Senhor.

Com ardente zelo, eles tinham em mente exclusivamente o objetivo de Deus. Eles não tinham mais nenhuma espécie de outros alvos, mas seu coração era voltado inteiramente para a causa de Deus.

Você está disposto a lançar fora e deixar de lado tudo aquilo que o atrapalha no caminho ao encontro do Senhor? Tendo em vista a breve e repentina retirada da Igreja de Jesus, você realmente está disposto a tomar essa decisão, como Gideão e seus homens o fizeram? Lemos em Juízes 7.8a: "Tomou o povo provisões nas mãos, e as trombetas.

Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo."

A caminho do arrebatamento, leve somente as "provisões", a Palavra de Deus, e a "trombeta", a prontidão para o arrebatamento; leve em conta que a trombeta será tocada em breve.

Se o Senhor perguntasse a você neste momento: "Você quer fazer parte dos covardes e medrosos?", você certamente responderia com um definitivo "Não!" Então, aja de acordo e lance fora o medo em nome de Jesus! E, se Ele continuasse perguntando a você: "Olhe, sobraram 10.000: você quer pertencer àqueles que se ocupam em primeiro lugar com as coisas terrenas, ou prefere estar entre os 300 que levaram consigo somente as "provisões" necessárias e a "trombeta"?" – qual seria a sua resposta? Oh! que você responda agora com coração sincero: "Senhor, também quero fazer parte desses 300. Quero estar preparado para quando vieres!" Amém.
0 comentários